quinta-feira, 22 de abril de 2010
A oeste.
Queria, num só fôlego, tatear de todo. Mas aos poucos vou tentando controlar a respiração que já pede calma, mesmo querendo devaneio. Vou me apoderando de cada caminho, cada curva. A começar de norte, vou sentindo com as mãos as texturas, os calores, os perfumes. Vou seguindo a sul, mas encontro lugar quente e úmido pra abrigar meu toque sedento: meu peito a leste, encharcado pelo sangue que corre depressa e aquecido pelo calor do teu sorriso. E a oeste, quero sentir viva a respiração do meu conforto.
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nojinho da região sul.
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